terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Resenha: A META


  Esta obra muito provavelmente seja a mais importante/forte crítica à tradicional contabilidade de Custos já realizada na literatura.
    Goldratt, um físico israelense, critíca ferozmente os tradicionais modelos contábeis, bem como a burocracia mantida na política e produção da empresa. O raciocínio de Goldratt baseia-se em explorar ao máximo as restrições do sistema.
  O livro, na verdade um "romance industrial", brinda os leitores com os dilemas do gerente Alex Rogo, tendo um acirrado prazo para mostrar resultados em um empreendimento industrial.
   A chamada "Teoria das Restrições" divulgada por esta obra, hoje é reconhecidamente uma forma de custeio utilizada em diversas empresas ao redor do mundo e seu potencial continua sendo explorado, inclusive em livros convencionais de contabilidade de custos.
  As empresas possuem restrições físicas e políticas, estas últimas sendo mais difíceis de corrigir que as primeiras.
  O elo mais fraco determina a força da corrente.

 Para o entendimento da "Meta" da empresa, a protagonista deixa de lado as medições tradicionais e burocráticas da contabilidade convencional e baseia-se em apenas três medidas: GANHO, INVENTÁRIO E DESPESA OPERACIONAL.

  Processo da Teoria das Restrições:
1) Identificar a(s) restrição(ões) do sistema;
2) Decidir como Explorar a(s) restrição(ões) do sistema;
3) Subordinar tudo o mais à decisão anterior;
4) Elevar a(s) restrição(ões) do sistema;
5) Cuidado!!!! Se em um passo anterior uma restrição tiver sido quebrada, volte ao passo 1, mas não deixe que a Inércia cause uma restrição no sistema.

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