domingo, 26 de junho de 2011

RESENHA: LIDERANDO MUDANÇA (KOTTER)


   Excelente obra que introduz a importância da liderança empresarial, sendo esta diferente do gerenciamento propriamente dito. Analisa modelos antigos e tendências futuras, com foco em permitir maior delegação de tarefas.
   A história simplesmente não nos preparou para os desafios de transformação.
  A urgência não é problema daqueles que, durante toda a sua vida, foram ensinados a simplesmente manter o sistema atual funcionando como um relógio suiço.
 A transformação requer sacrifício, dedicação e criatividade, e nada disso surge com coerção.
 Autênticos líderes geram crises artificiais para tirar as pessoas da zona de conforto, em vez de esperar que uma crise real aconteça.
  A viabilidade também significa que uma visão está baseada em uma compreensão clara e racional da organização, de seu mercado e das tendências da concorrência. É aí que a estratégia desempenha uma função importante. Ela fornece uma lógica e detalhes de primeiro nível para mostrar como uma visão pode ser executada.
  Nossas mentes são muito desorganizadas, e qualquer comunicação tem de lutar com centenas de outras idéias para obter atenção.
  Uma análise mais avançada também mostra que os sistemas de informações gerenciais não mudaram muito para ajudar a transformação; da mesma forma que o processo de planejamento estratégico, que ainda se concentra demais em informações financeiras de curto prazo e muito pouco em análises de mercado/concorrência.
    Muitas forças podem paralisar o processo bem perto da linha de chegada: a rotatividade dos agentes-chave de transformação, exaustão completa por parte dos líderes, má sorte.
   Até que as práticas de mudança atinjam um novo equilíbrio e tenham sido absorvidas pela cultura, elas podem ser muito frágeis. Três anos de trabalho podem se desfazer com uma rapidez impressionante.
  Com exceção de alguns monopólios, as organizações hoje não podem patrocinar grandes estoques.
  Poucas coisas na organização se movem com facilidade, porque praticamente cada elemento está conectado a muitos outros.
   Ao mudar o planejamento estratégico, você descobre que também tem de alterar programas de treinamento, modificar sistemas de informação, aumentar ou diminuir o quadro de funcionários e introduzir novos sistemas de avaliação de desempenho.
  Todas organizações têm algumas interdependências desnecessárias que são produto do passado em vez da realidade atual.
  A cultura da organização só muda depois que você tiver alterado com sucesso as as ações das pessoas, depois que o novo comportamento produzir alguma vantagem grupal por algum tempo e depois que as pessoas perceberem a conexão entre as novas ações e a melhoria de desempenho.

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