domingo, 21 de novembro de 2010

RESENHA: Renovação da Estratégia (Harvard Business Review)


     Mais uma excelente obra sobre Estratégia. O mais interessante deste livro é que ele mistura capítulos teóricos com entrevistas consagradas com alguns dos principais CFO's da atualidade, abordando quais estratégias utilizadas em diversas empresas de porte, tais como IBM, Amazon e General Eletric.

    "Para realizar investimentos inteligentes em sua organização, você precisa entender como seu setor muda. Mas tal conhecimento nem sempre é fácil de ser obtido. As empresas constantemente interpretam mal os sinais e chegam a conclusões errôneas."
    "Para entender realmente o rumo que seu setor está tomando, você precisa adotar uma visão abrangente, e de longo prazo, do contexto em que seu negócio está inserido."
    "Os executivos tendem a subestimar a ameaça às suas atividades centrais ao presumirem que os clientes de longa data ainda estão satisfeitos e que os longos relacionamentos com os fornecedores ainda são importantes. Na verdade, esses relacionamentos provavelmente se tornaram frágeis."

 "A estratégia não chega a lugar algum se não começar pelos clientes"

   "A importância dos Ativos negligenciados, subvalorizados ou subutilizados de uma empresa para a regeneração estratégica não pode passar despercebida.  A verdadeira pergunta, então, é como abrir os olhos da gerência para os ativos ocultos da empresa. Uma maneira de identificar os campos mais férteis. (...) os ativos ocultos costumar se enquadrar em três categorias: plataformas de negócio subvalorizadas, insights inexplorados sobre os clientes e capacidades pouco exploradas."

  "A maioria das grandes empresas acumula quantidades consideráveis de dados sobre as pessoas e os negócios que compram seus produtos. Mas nem sempre é claro o quanto elas realmente sabem sobre esses clientes."
 "As plataformas de negócios e os insights ocultos sobre os clientes são ativos que as empresas já possuem; na teoria, basta os gerentes descobrí-los e utilizá-los. As capacidades - a habilidade de desempenhar determinadas tarefas repetidamente - são diferentes. Toda capacidade está potencialmente disponível a qualquer empresa; o que importa é o modo como cada empresa combina várias capacidades em sistemas de atividades, como Michael Porter as chama, ou seja, combinações de processos de negócios que criam uma vantagem competitiva difícil de ser replicada."

 A empresa deve evitar entrar em uma burocracia em que as pessoas analisam demais os problemas e tornam mais lento o processo de tomada de decisões.

 "As pessoas não fazem o que você espera; elas fazem o que você inspeciona. O que quero dizer é que simplesmente não é mais possível inspecionar todas as pessoas. Mas você também não pode apenas soltar as rédeas e deixar que as pessoas façam o que quiserem sem orientação ou contexto. É preciso criar um sistema gerencial que dê poderes às pessoas e forneça uma base para a tomada de decisões."

 Dedicação ao sucesso de cada cliente.

 "Os empregadores têm uma séria de ferramentas a escolher para incentivar os empregados a trabalhar em cooperação visando atingir uma nova meta corporativa. Uma das habilidades gerenciais mais raras é a capacidade de saber quais ferramentas funcionarão ou não em determinada situação."

 
   

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